Um jantar à moda da nobreza russa, em Teresópolis
Chegamos ao Dona Irene embaixo de muita chuva e fomos recebidos no jardim com um providencial guarda-chuva. Uma moça nos atendeu e explicou como funcionava o local enquanto adentrávamos a linda propriedade, decorada com muitas fotos de família, espelhos e detalhes requintados no papel de parede, nos vitrais, na mesa posta. Ficamos surpresos com o estilo oferecido, e apesar de inicialmente termos pressa, mudamos os planos, e ficamos para jantar (na verdade um almoço tardio, eram 17h30).
Recebemos o cardápio, um sininho para chamar a atendente, a explicação de como seria o banquete e suas regras. O menu é fixo e apenas o prato principal e a sobremesa são escolhidos pelo cliente entre algumas opções. Junto com a primeira etapa, receberíamos uma vodca artesanal, a Nazdaróvia, produzida ali mesmo, e deveríamos saber que é proibido:
Os zakuskis ficaram mais populares no século XIX, como boa recepção para os viajantes inesperados que chegavam às mansões nobres. A vodca era o acompanhamento perfeito para ajudar a aquecer os viajantes do frio russo.
Em seguida foi servida a segunda fase: entradas quentes. Vieram para a mesa uma sopa, chamada Borscht, que é um consomé de beterraba e vem acompanhada pelos pirozhkis, pequenos pastéis. Talvez por ser louca por pastel, elegi os pirozhkis a entradinha mais gostosa do banquete. Conversando com duas amigas romenas, descobrimos que eles são uns dos quitutes russos mais conhecidos e disseminados pela região.
Em seguida, mais entradinhas quentes: três mini-porções chegaram à mesa. Suflê de berinjela, asa de frango gratinada e outro que já não me recordo (sorry, mas eram muitos pratos, gente).
E aí passamos à terceira fase da refeição: os pratos principais. Eu escolhi Podjarka, que mistura escalopinho de filé mignon e de frango com molho de ervas e batatas noisetes flambado na hora de servir. O Rômulo foi de Varênique, pequenos pastéis recheados de batata e ervas, com escalopinho de filé mignon e cebolas empanadas. Os dois pratos estavam muito gostosos, fartos e bem frescos e o molho de ervas era realmente delicioso.
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Adorei, está na minha lista!
Borscht eu gostei! Aqui no Paraná chamamos pirozhkis de pirogue! Será que é mesma coisa? Mini pastéis cozidos com recheio de batata e ricota?
Sim, é o mesmo. Comentei com umas amigas romenas na época e elas falaram isso mesmo =)
abs,
Pois a dica vale mesmo a pena, Adrielle. Reserve um dia para ir sem horário certo pra voltar, com calma e aproveite essa experiência bem diferente do nosso cotidiano.
Abs,
Muito boa a dica, estou praticamente morando em Teresópolis e estava em busca de dicas bacanas na cidade. Muito bom mesmo. Obrigado por compartilhar isso..
Que bom que curtiu, Mari. Vale uma ida sim, ainda mais nesse friozinho de julho. bjs,
Jackie, que legal!!! Adorei a dica… assim que tiver um tempinho vou lá experimentar!!! bjocas
Ah, viu, podíamos ter ido lá naquele dia!
Não sei se quem nos atendeu foi a neta da Dona Irene, mas era uma moça da nossa idade mais ou menos. E antes de sairmos uma senhorinha veio nos ver, ela era empregada da dona Irene e agora é ela quem toca o lugar.
A vodca é mt boa, mas fooorte né (obvio, é vodca rs). Eu adorei a experiência, mesmo. Fiquei sonhando com São Petersburgo ai ai
beijinhos!
Adorei o post de hoje! Eu AMO a D. Irene!!! Durante minha infância toda, ía lá com meus pais quase todo mês (eles adoravam!) Muito bom saber que ainda existe 🙂 As netas da D. Irene ainda são as garçonetes? Eu adorava brincar com elas (elas deixavam minha irmã e eu brincar com as babushkas…) Adorava o borscht e os pirozhkis. Uma delícia! E realmente, a vodka caseira é divina!!! (só fui experimentar mais velhinha, com uns 18-19 anos…na infância não tomava não 😉
Ai, que bom saber que ainda existe! Acho que não vou lá há uns 10 anos. Próxima visita a Terê já sei aonde jantar 🙂
Beijinhos e boa semana!